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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Como o pouco se transforma em muito

Ontem foi talvez o dia mais miserável que teve para comer. Não tem sido fácil. E eu só queria que uma coisa me corresse bem. Só uma, bolas! E fui dar aulas com o cabelo salpicado de laranja-pêra e as skinny jeans com marcas da nossa luta.
Não só mas também por isso estava exausta. Não só pela necessidade de mais mimo, de mais rede de suporte mais perto, mas também por isso, estava exausta.

E hoje demorou os seus 45 minutos para comer mas comeu tudo. Obrigada aos dois copos de plástico, ao pacote de lenços de papel e ao bocadinho de folha de alumínio que roubei da prateleira e que lhe deram toda a concentração/desconcentração necessárias. Com muito interesse não pela comida mas pela brincadeira a coisa fez-se. Claramente foram substituídos pelo espelho, pelo nenuco que faz buábuá e pelo carrinho cantante, que não fizeram o trabalho requerido...e foram despedidos. Temos pena. Obrigada, obrigada, obrigada queridos copos de plástico, querido pacote de lenços e querida folha de alumínio com os seu machucar engraçado. Salvaram a minha sanidade mental.
E depois disso? A cereja no topo do bolo. Duas vezes cocó mole depois de quase 3 semanas, desde que começou a sopa, a fazer caganitas que ficam presas ao rabo e que lhe fazem doer. Não quero saber se conversa de cocós não tem interesse nenhum. Para mim foi o pouco que fez tanto. Agora durante umas horas vou ser uma pessoa feliz.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O tempo foge. Inglourious bastard.
Foge e foge-nos e escorre-nos por entre os dedos.
E nem esperes que olhe para trás.
Desta vez só mesmo uma felicidade inventada.
Isto é só um poema. Mas sou eu? Arrasto-me pela incoerência. E não confesso.
Sacana do tempo. Cada vez maior a distância.
E não se deixa apanhar.

Sabias que já há muito que não acordava a chorar?

É de mulher?
É de gente.

Coisas de se ser piegas II

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Pergunta da semana - semana 6

What are you doing to embrace life for you right now?

Porque também tenho algo a dizer

sobre os Óscares e sobre os vestidos, que ontem o meu computador fez-me o favor de se desligar mesmo no meio dos uploads (cafona!).
Estes são os meus preferidos, de longe. Começo pela Kelly. Este era o vestido que eu gostaria de levar se fosse um dia a um coisa destas. Sem dúvida alguma. Depois tenho a Milla que é a minha mulher fetiche. Mas qualquer um deles é deslumbrante (ponto menos positivo para a magreza extrema da Giuliana).







E depois vêm os outros. Se são os piores? Oh gosh, claro que não. Mas são aqueles que me apeteceu comentar.

Angie, Angie, sabes que gostei muito do teu ar feliz mas confesso que não consigo olhar para ti sem ver o teu boneco à la Madame Tusseau. O teu ar gótico já me enjoa um bocadinho, embora imagino que saibas que adoro freaks, sempre adorei. O vestido devia pesar uma tonelada, não?

Vestido perfeito, complementos perfeitos, ar intocável mas demasiado super-heroína para meu gosto. Sem a capa e ficava perfeito. Less is more.

Michelle, ma belle, sabes que te acho um mimo, não sabes? E o mais engraçado é que tenho um vestido preto muito parecido com esse, muito fifties. Mas aqui fazia desaparecer o drapeado do busto e as rendas por todo o lado. Deixava um vestido vermelho, sóbrio, com a layer da cintura, que adoro (e que é aqui que é igualito ao meu). Menos, menos, que seria bem mais. Ah...e parabéns pela mudança de cor. Uma outsider, semi-incompreendida também pode marcar posição num vermelho-paixão.

Confesso que tinha muita expectativas no  vestido da Rooney Mara, já que ela tem um ar que eu AMO. Ora lá está uma gótica-freak-bem-fixe. Mas não gostei, confesso, principalmente na zona das maminhas. Mas ainda acredito que este pode ser daqueles que eu estranho mas que acabo eventualmente por entranhar. Ou talvez não. Mudavas a zona do peito e voilá, ficavas a matar, de morrer, enfim...

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Coruja eu?

A minha mãe disse-me para não aceitar coisas de estranhos mas a verdade é que eu nunca lhe dei ouvidos (e já me dei mal algumas vezes, não é verdade??).
Mas desta vez é diferente porque aqui não nos podemos considerar estranhos, se entramos pela casa umas das outras quase todos os dias, é ou não é assim?

Então a querida Teresa ofereceu-me uma estampa e eu decidi aceitar (posso chamar-lhe assim em vez de selinho, que, por sua vez, à custa de muita telenovela brasileira vista no passado, só me faz lembrar daqueles beijinhos na boca semi-castos?).

Mas onde é que eu ia? Ah sim, recebi uma medalha da Teresa, não de bom comportamento mas também um pouco; não de bravura mas também muito; não de ternura, mas oh sim, imenso. Fui considerada por ela uma mãe coruja...



E isso deixou-me a pensar.

Ora bem, eu digo sempre, peremptoriamente, que não sou mãe-galinha. Vejo-me mais como mãe-leoa. Então e mãe-coruja? Curiosamente nunca pensei em mim muito nestes termos.
Engraçado isto de nomes de animais - se calhar somos todas um bocadinho primárias, menos racionais, mais animais no fundo, quando se trata de sermos mães e de defendermos e protegermos as nossas crias.

Mas como boa researcher que sou lá fui eu investigar.
Mãe coruja significa uma mãe que é muito zelosa.
Parece que esta expressão surgiu de uma lenda sobre águias e corujas, que reza assim:


 A coruja encontrou a águia, e pediu-lhe:

- Oh águia, se vires uns passarinhos muito lindos num ninho, com uns biquinhos muito bem feitos, não os coma, que são os meus filhos! 

A águia prometeu-lhe que não os comeria. Foi voando, voando e encontrou numa árvore um ninho e acabou por comer todos filhotes. 
Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido os filhos, foi ter com a águia, muito aflita:

- O águia, tu fostes tão falsa. Prometeste-me que não comerias meus filhinhos e mataste-os todos!

Então a águia respondeu-lhe:

- Eu encontrei uns pássaros pequenos num ninho, todos depenados, sem bico e com os olhos tapados e, olha, comi-os. Como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos entendi que não eram esses.

- Pois eram esses mesmos, disse a coruja.

- Pois então não sou eu que estou errada. Tu é que me enganaste com a tua cegueira.


Moral desta estória:
Aos olhos de todas mães, os filhos são sempre perfeitos e lindos.


Ainda não estava completamente convencida. Vejo muito as qualidades dos meus filhos mas não fico cega para os  seus defeitos. Nunca fiquei nem vou ficar. Por vezes penso se isso não fará de mim uma mãe demasiado durona.

Entretanto encontrei este quizz, cujo resultado final  foi:

Coruja saudável
Você está na medida certa! Equilibra bem a forma de paparicá-lo e elogiá-lo com o respeito pelo espaço dele. Sabe ouvir e deixar que ele mesmo se expresse. Isso reforça sua auto-estima e valoriza o que seu filho tem de melhor.


Assim sim. Já posso dizer que sou uma mãe-coruja, semi-assumida, ou melhor ainda, sem exagerar demasiado na dose de corugice:)

E agora a difícil tarefa de distribuir esta honrosa menção por 10 mães. Agora é que a porca torce o rabo (assim como assim já estamos bem lançadas nesta denominação animal). Ora vamos lá a ver. O politicamente correcto é não distinguir e não escolher ninguém. Mas por experiência acumulada ao longo dos vastíssimos anos de blogosfera, parece-me que quando dizemos simplesmente "este selo é para quem o quiser apanhar"...pois que ninguém o apanha.
Para já escolho estas mães. No próximo escolherei outras. Não fiquem tristes, não?:)



E foram 11. Ups. E só me apercebi disso no fim. Ando a ver tão mal. Mãe-coruja? Estou mais para mãe-morcega.



sábado, 25 de fevereiro de 2012

C

C de Concha.

Concha é considerado no Budismo símbolo de boa sorte, felicidade, alegrias, mudanças para melhor, viagens e prosperidade. É um símbolo feminino e lunar.



C de Concha. 6 de 6 meses. F de Feliz. Muito Feliz.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Reparei agora

que este blog passou dos 100 seguidores. Que giro.

Obrigada.

Coisas deles - os mais velhos


Afonso e Manuel Maria apresentaram-nos um teatro. Não me perguntem porquê mas o Manel era a Shakira que tinha sido assaltada pelo motoqueiro fantasma (Afonso).
Shakira partiu uma perna e só se ouviu
Ai ai ai ai ai ai. Tenho de chamar o Iminem.

Manel gostou tanto mas tanto do passeio (ida ao Carnaval de Ovar) que passou o dia seguinte a perguntar: Então mas quando é que voltamos ao circo?

Rezei baixinho para que lhes passasse a panca do anúncio da Idealina. Que nada. Para além do normal, no fim ainda acrescentam: use Idealina, não Depuralina. Use Idealina, não Depuralina!

O Manuel é o mais teimoso e o mais birrento de todos. Não quer estudar nem por nada. Mas é o da alma de artista e das conversas engraçadas, de nos fazer partir a rir.
Foi o filho que cresceu mais solto, devido à nossa preocupação diária com o filho mais velho (um dia falo disto).


Estou tão orgulhosa do Afonso que está a ter notas excelentes neste segundo período do 6º ano.
Eu sou muito militar e tenho de andar sempre em cima dele devido às suas dificuldades de concentração. Nem eu sei como é que ele consegue estudar nesta casa de malucos. Nem eu sei explicar.

Coisas dele

Vicente


Depois de 2 filhos portugueses
apareceu-me um terceiro espanhol. Mas eu juro que não andei a fazer nada que não devesse.

Com ele descobri mesmo o que é os timmings de cada um. Por esta altura já os mais velhos praticamente pediam “era uma café e um copo de água ohfazfavor”.
Com ele assustei-me a sério e misturei cá dentro os meus medos de psicóloga e de mãe e pensei o pior. Não só não falava como não respondia ao nome, como não apontava, como não dizia nada de nada até tarde. Levámo-lo à consulta de desenvolvimento. Fez exames completo de audição. Afinal estava tudo bem e só estava ligeiramente atrasado na linguagem. E esperámos, entre o pacientemente e o amedrontados. E ele finalmente desabrochou e começou a dizer tudo. 
E com ele eu descobri que devemos estar sempre atentos sim. E com ele eu descobri que se temos dúvidas e receios devemos ir à luta, devemos ir perguntar e investigar. Pôr a cabeça na areia nunca. Mas com ele também descobri o que é aceitar que os filhos são todos diferentes e que há uns que falam mais cedo e outros bastante mais tarde. Que uns se desenvolvem de uma maneira e outros de outra.

Finalmente desabrochou. E está tão fantástico. Na fase mais engraçada de sempre.De se comer. Mesmo.

Ainda ontem deitei-o e saí do quarto. E ele:

- Oh mãeeeeeee.
Como eu não respondi
- Oh mamããããããã.
Como eu não respondi
- Oh Piaaaaaaaaaaa.





Não é engenhocas, não é um inventor.
Neste momento sódestrói é o segundo nome deste meu rapaz pequenino.
Tinham-lhe dado uma bicicleta tão gira mas tão gira pelo Natal, que ficou guardadinha até segunda-feira passada. E que bem que estava guardadinha. Uma bicicleta com um ciclista em cima e que andava sozinha e tinha música e luzinhas e tudo e tudo. Primeiro tirou uma perna ao ciclista. Depois tirou a outra. Mais tarde tirou-lhe um braço e juro que ontem o vi a tentar tirar-lhe o outro. Partiu a caixinha das pilhas...bem, caos total. Não se pode.

Comprámos-lhe um balão de hélio e amou. Recomendo vivamente!

E ontem trouxe a sua primeira mordidela no braço e eu não gostei mesmo nada. Até porque ele nunca fez nada do género, nem na escolinha, nem cá em casa. Há miúdos que gostam de experimentar a dar umas trincadelas a torto e a direito. O meu é um destruidor de coisas mas é muito meigo com as pessoas, principalmente com a irmã. Não suporto pensar que ele pode vir com esse comportamento aprendido lá de fora e começar às mordidelas cá em casa, especialmente no nosso elo mais fraco.

E está quase quase a fazer 2. Uau.


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Coisas dela

Sô dona C. deixou de tomar banho no lavatório ontem. Está-se a fazer uma mulher. Essa é que é essa.

Sô dona C é uma lady na cama e uma louca na mesa. Bem, há dias em que é uma louca em qualquer sítio. É mulher e basta. Imprevisível como tudo. Chiça.
Depois de dias de inferno estava a regularizar os sonos, valha-me o santo dos aflitos, que não sei qual é mas que alguém lhe deve ter metido uma cunha por mim. Mas deve tê-la retirado rapidamente porque esta semana já deu uma noite de loucos. É o que eu digo. Muita loucura há nesta casa. Chiça. Novamente chiça.

E os olhinhos de não me toques? Coisa mais rica.

Keep calm



Mais para o fim da manhã tenho reunião de trabalho para tentar mudar alguma coisa no horário.
É preciso manter a calma e não me enervar a falar. Não não não não.

Tenho o Manel doente. Hoje passaram pela minha cama os dois do meio. Estivemos acordados a maior parte da noite.

E eu não digo que vou alegar insanidade temporária?

Keep calm. Keep calm and...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Quando os astros não estão a nosso favor

Vou começar a trabalhar a sério para a semana. Bom, dito assim parece que todo o trabalho que tive desde o quarto dia do nascimento da C. foi a brincar. Mas agora é mais à séria porque é mais tempo fora de casa.
E está-me a dar o tilt. Como nunca me deu.
Ser professora universitária sucks. Literalmente. Mudar de horário de 4 em 4 meses é do piorio. Horário que pode calhar entre as 8.30 e as 24h. Com regime diurno e nocturno, com cortes de pessoal e mais horas para os professores da casa, não está mesmo fácil. E este semestre calhou-me o pior de sempre. Com, por exemplo, 9 horas seguidas à terça-feira, das 14 às 23.

Não me perguntem o que vou fazer porque não sei, não sei mesmo. Só sei que este horário...principalmente o da terça e o da sexta é mau, muito mau. E interfere com o horário do marido, que tem o mesmo desde há anos e que muito dificilmente pode mudar. Isso aliado ao facto de não ter cá a minha mãe para que me dê uma mãozinha, mesmo que uma bem pequenina, está a dar comigo em doida.
Por isso não sei o que hei-de fazer. Baixa médica por insanidade temporária é uma forte possibilidade.

Ovar
















segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Nós ontem





fomos brincar ao Carnaval.
Vamos ver se tenho tempo e pachorra para mostrar aqui alguma coisa. Hoje estou sozinha com os 4 e não está a ser pêra doce.

Pergunta da semana - semana 5

Where were you yesterday?

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Não sei se fica bem dizer










que se gosta do Carnaval.
Mas eu gosto. Desde que fui mãe vejo magia nestes pequenos nadas.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012







Às vezes não sei como é que consigo sobreviver inteira a uma manhã...começo por não perceber porque é que as papas se agarram aos dedos como cimento, começam na ponta de um dedo e acabam coladas às calças e a boca das crianças, descrevendo um circulo tipo sieiro, também não consigo perceber, porque é que a roupa parece toda que encolheu do dia para a noite, as camisolas não enfiam nas mangas as t-shirts não cabem na cabeças, os sapatos estão apertados e sobra sempre pano nas meias...nunca existe uma escova na casa de banho e os ganchos cadé?? Gladio-me entre o ou vão penteadas ou lavam os dentes....isto ainda ganha relevância e expressão, porque faço isto tudo de roupão de folhos da Primack com corações cor-de-rosas e umas galochas opacas pretas calçadas sobre as calças do pijama (lamento, mas são os únicos sapatos que se põe em 2 segundos e tem aderência suficiente para me agarrar ao chão enquanto faço slides entre as divisões da casa)...mas ainda não ganhei coragem de fotografar o kit e pô-lo a render num blog de stylist ligado ao "make it to the morning".
Mas o mais delicioso das manhãs, é que ainda não lavei a cara, enfiei uma bandelete só para não achar que sou louca quando entre passagens aceleradas der de cara com um espelho (Mas evito! por questões de auto-estima:)). Tudo a postos, crianças domesticadas à porta com 3 brinquedos nas mãos e um livro rasgado, casacos tortos, ligeiramente despenteadas e com pequenos resíduos de pasta de dente no canto da boca (o que até fica bem à mãe porque denota preocupações de higiene:)). E depois é descer 4 andares sem elevador com a mais velha à frente em passo de caracol e a pequenina pendurada à cabritinho, porque se a malta não sorri as crianças até vão pensar que estamos stressadas:) E o stress não é bom para a educação dos petizes...Tenho sorte que a vizinhança acorda toda para o tarde e ninguém chega a dar de caras com a vizinha louca dos corações e das galochas...acho que só perdi a vergonha com a senhora da carrinha...mas ao ritmo que a coisa leva e com o embalo da vida, estou quase a lançar me ao cafézinho assim mesmo. 







Imagem e texto da Isabel

Coisas de se ser piegas I

Não sei porquê mas o duche faz-me chorar.

A sério. Não acham que  é mesmo o melhor sítio para chorar?

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

6

6 kg de bebé

Não é que não goste dos outros

porque gosto. Porque há ali blogs muito, muito queridos, inspiradores até.

Mas a Rita é cá das minhas. Psicóloga como eu, mãe de 4 como eu. Pessoa de bem, pessoa boa, pessoa amiga.
Só tenho coisas boas a dizer sobre ela.

Merece tudo.

Bora votar?
(Baguinhos de arroz)

http://manuelacolaco.blogspot.com/2012/02/turista-awards-o-melhor-babyblog.html


(E só agora percebi que dá para votar em mais do que um. O meu segundo voto vai para a Maggie)
(Eu e as minhas miúdas)

Esqueci-me de dizer

Se Maomé não vai à montanha a montanha vem a Maomé.

(onde se lê Maomé deve ler-se Duchess. Onde se lê montanha deve ler-se Madona)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Pergunta da semana - semana 4

What's the last thing you purchased?

Como param as modas

Aos 5 meses, 2 semanas e 3 dias comeste as tuas primeiras 4 colheres de sopa. 
Não sabes engolir, não abriste avidamente a boca, não choraste por mais (no segundo dia até choraste por menos).
Mas o Dr O. disse que estava na hora de introduzir mais ferro no teu organismo. 
Decidimos. Está decidido.


E o tangerina tango fica-te tão bem. É a cor eleita pela instituto Pantone para cor do ano. E é a cor eleita pela mãe para a tua primeira experiência com a colher. Estamos ou não estamos na moda?



sábado, 11 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Dia M

Sim, é provável que me comece a achar um pouco enjoativa mas hoje tirei o dia para falar nela.

Há uns dias recebi um envelope verde e gordo, um mimo para mim. Um mimo dela.
Felizmente tive a coragem para lhe dizer que não o tinha aberto. Estava triste e não o queria abrir nesse estado de alma.
Ontem atrevi-me e o sol entrou.
Obrigada pelos livros. Obrigada pelas tuas palavras dedicadas, tão pessoais. Obrigada por estares desse lado e  fazeres parte da minha vida, com vários camadas, várias dimensões.

Eu deixei entrar o sol...e tu entraste.




E como não sei escrever desta maneira, deixo-vos este post que diz tudo e tão bem.


Vou gostar tanto de te ler, Margarida.



Na volta do correio irás receber um abraço meu.
Para já deixo-te um mimo, bastante petit, mas oferecido com o coração.

Eduardo e Margarida

Ele foi meu professor. Tenho-lhe um carinho imenso. Foi interessante que quando quis levar um dos meus filhos a uma consulta dele, no fim ouvi um simples "colegas não pagam". Já há pouco disso por aí na nossa profissão. É de uma doçura indescritível. E é mesmo assim. Seja para miúdos do 2º ano, seja para estudantes de mestrado, seja em neurofisiologia ou em psicoterapia psicodinâmica, seja numa sala cheia de gente ou com meia dúzia de gatos pingados. Ele é mesmo assim. Claro que havia colegas que lhes dava o sono e outros que diziam que ele dizia sempre o mesmo. A mim embalava-me com as sua cadência e as suas ideias. E pensava que quando fosse grande quereria ser assim.

Ela entrevistou-o. Ela é parecida com ele, na doçura das palavras, nas ideias sábias que transmite, no abraço que nos envolve mesmo quando não nos pode tocar.

E da conversa deles saíram muitas ideias. Eu retive estas para mim. E ofereço-as a vocês, se as quiserem aceitar.






http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/espumadosdias/index.php

2009-07-10



As pessoas desencontram-se delas próprias.

As pessoas vão-se resignando…
As pessoas da nossa vida nunca jogam no meio campo. Ou tornam-nos pessoas mais bonitas ou matam-nos devagarinho.
A função primordial da memória é promover o esquecimento.
Deprimimos quando vamos acumulando desamparos e quando nos vamos decepcionando em suaves prestações.
As pessoas que foram mal amadas exigem ser adoradas.
As pessoas que nos amam têm obrigação de saber mais de nós do que nós próprios.
As pessoas falam muito pouco. Na casa das pessoas fala-se muito pouco.

Faz muita diferença estar deitado ao lado do grande amor da nossa vida ou do nosso melhor amigo.

A esperança e o optimismo são diametralmente opostos.
Se alguém for capaz de pôr legendas naquilo que nós só sentimos, isso é fantástico.

É preciso namorar com a vida.

Quando ficamos transparentes, quando pomos legendas naquilo que sentimos, ao contrário do que nos ensinaram, ficamos muito mais bonitos.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Murder she said

Horror-Movie Survival Tips!

A quick run-down should you ever find yourself trapped in a horror movie and would prefer to live to tell the tale.


1. Don’t have sex.

* Seriously
* Abstinence is key.

2. Don’t go out with people you’ve just met that day.

* I don’t care how good he says his weed is
* he is cuckoo bananas
* and he wants you dead.

3. Don’t go to camp. Especially one where someone was murdered.

* There are six words you should YouTube, should you get the chance
* “Kevin Bacon in Friday the 13th”

4. Find a good hiding place and… STAY. THERE.

* If the killer can’t see you or hear you WHY WOULD YOU MOVE?
* Possibly the easiest rule to follow and, ironically enough, the easiest to break.

5. Always wear sensible shoes, ‘cause you never know when you’ll need to run through the woods.

* Someone will always be barefoot
* Or in heels
* Or just plain clumsy
* And will sprain their ankles
* And die.

6. If the town looks deserted, it’s probably because everyone is dead.

* Don’t walk around looking for people
* House of Wax, anyone?

7. Don’t be a hero.

* Unless you’re name is Harry Fucking Potter, you will die.
* Hell, maybe even then.
* I mean.

8. If you hear something creepy in the distance, like a dog’s yelp cut off mid-bark, don’t investigate.

* The killer is there.
* Also your dog is dead.

9. Always check the backseat before entering your vehicle.

* The last thing you need is to be killed while trying to merge on the expressway.

10. If your car breaks down in front of a dilapidated gas station, don’t ask a sketchy-looking townie for help.

* Some part of your body will wind up in his pick-up truck

11. Don’t go into the basement.

* They are creepy enough without you dying in one.

12. If you’re trying to buy a house and the real estate agent won’t answer any direct questions about either the history of the home or the previous tenants, DO NOT MOVE IN.

* At some point, someone in the house heard voices and cracked.

13. Turn off the television (and run away) if a girl crawls out of it.

* It is obviously your wisest choice.
* SEE ALSO: poltergeist, daughter trapped in tv because of.

14. If the walls of your house bleed, do not attempt an exorcism.

* Move very very far away
* Because there’s blood on your walls.
* Blood.
* Your
* Walls
* Are
* Bleeding.

15. Don’t act like a detective.

* Some crazy Japanese kid who meows like a cat will attack you in a closet.
* If you live, awesome story to tell your friend, right?
* But if you die, it is like the opposite of awesome.

16. Google the location you’ll be vacationing at.

* If more than five reports for “Missing Persons” pops up, you know not to go there.
* Issue. Solved.

17. Don’t get drunk. Or come under the influence of any mind-altering drug.

* Running away from a killer is that much harder when you’re tipsy and giggling.

18. If you see someone in a mask, don’t assume it’s one of your friends playing a trick on you to scare you.

* It is the killer.
* ALSO: laughing while saying, “Tommy, is that you in that stupid mask? Oh, I’m so-o-o-o-o scared!” is not conducive to your surviving.
* Killer’s are very sensitive about their disguises.

19. Don’t take a shower.

* ONLY APPLIES IF:
* It’s past midnight at the campground you and your sorority sisters are staying at or
* The lock to the door doesn’t work and you hear creepy piano music

AND THE LAST AND MOST IMPORTANT:

20. If the call is coming from inside the house, get out.







G-E-N-I-A-L



Hoje têm de me tratar com gentileza, sim?


Depois da doença o meu anjinho virou diabinho. Há 3 dias a não dormir (e a berrar) antes das 4/4.30 da manhã. Assim fica difícil aguentar. Mesmo, mesmo difícil.
Não sei o que tem. Já pensei em tudo. Até em atirá-la pela janela.

Os manos de manhã não ajudam. Depois de 4 horas de sono ainda me fazem discutir. Ou porque deitaram o pequeno-almoço pela sanita ou porque disseram que já lavaram os dentes e não lavaram. Socorro.

E eu tinha prometido que não ia levantar a voz ao pé da empregada nova (que começou ontem). Queria dar um ar de mãe cool de 4. Qual quê? Durou muito pouco. Até com ela me tive de chatear. Cheguei a casa, depois de os ir levar à escolinha, e porque a C tinha chorado (lá está, coincidiu a saída de casa com a hora da mama) ela estava já com ela ao colo e com a potente luz do meu quarto, a do tecto, acesa. Será que não sabe que não se pespega com uma luz daquelas nos olhinhos de uma bebé?

Hoje estou assim, simpática, simpática.
Se alguém tiver alguma coisa a dizer, assim uma crítica pequenina pequenina, por amor da santa, não a faça hoje. Espere por amanhã. Just in case. Vão por mim. Tratem-me com gentileza. Sim?



 É que quando não durmo viro assassina em série.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

E porque a vida não é só feita de roupa

Catimini


Cristiana Resina




Estes dois miminhos já estão a viver cá em casa.

Quando a austeridade vence a esperança

Queria ter postado isto mais cedo mas passou-me. Tantos posts que se perdem, tantos posts.
Mas penso que ainda vou bem a tempo.



À hora a que escrevo, está por horas a eleição da palavra para este ano. A iniciativa é da Porto Editora. Depois de inúmeras possibilidades, ficou uma lista mais curta, onde não faltava a “Troika” que nos entrou no vocabulário à força, até que restaram duas. E é curioso como são bem apanhadas, ambas, e tão simbólicas dos tempos e da escolha. Parecem opostas. Mas não acho que sejam. “Austeridade” e “Esperança”. A votação vai renhida, ao que parece, e provavelmente quem ler isto hoje já saberá qual ganhou. Para o caso deste texto, pouco importa, e prefiro até estender a indefinição da vitória. Ficaram sozinhas na lista, por parecerem uma branca e outra negra, uma positiva, outra negativa. Como se ao escolhermos uma delas estivéssemos a definir o comportamento que havemos de adoptar. Os realistas cépticos e sérios: votam “austeridade”, porque é preciso não ter medo das palavras e saber que terreno pisamos. Os optimistas, algo ingénuos, com tendência para a facilidade do sorriso sonhador: vão pela “esperança”.  É por estas e outras que não hei-de votar entre estas duas finalistas (e agora releia o título da crónica, lá em cima na página). Pois. É o meu dilema. Acho que ambas se adequam, reconheço força em cada uma, e, mais importante, acho que podem e devem complementar-se. Como reconheço que dou ligeira vantagem à “esperança”. Por feitio ou defeito, fui céptico na juventude, dado a pessimismos que justificava com mal disfarçada arrogância; julgava ver sempre um pouco mais além que os outros, e isso fazia-me vislumbrar um mundo mais negro que os ingénuos não alcançavam. Cansei-me de ser assim. A idade empurrou-me para o caminho onde se busca, incessantemente, o lado bom das coisas, das pessoas, dos acontecimentos. Quando começa a faltar tempo, convém aproveitá-lo bem. Talvez o meu optimismo, ou pelo menos a negação de um pessimismo militante, seja uma arma de sobrevivência. Não sei. Mas sei também que, a respeito de sobrevivência, acabaria por adoptar a “esperança”, nem que fosse pela lei da necessidade, ou a lei da alternativa. De que consta? Bom, de uma pergunta muito simples que devemos fazer em situação limite. Qual é a alternativa? Pormos as mãos à cabeça, no medo do que aí vem? Enfiarmo--nos debaixo da cama, correr as persianas, fechar os olhos com força? Deixarmo-nos abater pelo peso da expectativa? É daqueles momentos em que estamos esmagados contra uma parede. Como se uma mão poderosa nos comprimisse o peito até nos encostar as costas no frio do muro. É o momento de pensar: que te resta? Se não te podes angustiar com a ideia de ires mais para trás ou mais para baixo... procura levantar-te, procura sair de novo em frente. Chama-lhe esperança. Essa luta enquanto houver um sopro de resistência. Que todos temos, todos sem excepção, embora alguns precisem de ser postos à prova. Por isso escolho “esperança”, sem hesitação. Porque, por mim e pelos que amo, recuso-me a acreditar que nos espera o fim de uma era, que a vida voltará a trevas. E no entanto... Sim, creio no fim de uma era. Contraditório? Espero que não. Creio que chegámos ao fim de uma era... económica. Creio que, neste capítulo, nada será como dantes. Acredito que muitos de nós, a serem sinceros e justos quando se olham ao espelho, a sós, assumam, aceitem e confessem que muitas vezes, demasiadas vezes, esticámos a corda para além do possível, para além do razoável: vivemos, quase sempre, acima do que realmente podíamos. Bem podemos culpar a “sociedade”, que nos inundou de novas e galopantes “necessidades”, culpar os bancos, que nos aliciaram com crédito fácil, que nos fizeram acreditar que poderíamos viver muito acima do que temos realmente na conta. A verdade é que deveríamos ter feito escolhas, quando era difícil resistir às tentações.  A verdade é que pensámos nisso, (vou ter de pagar este empréstimo...), ou admitimos que nunca realmente pensámos nisso? Que foi mais um... logo se vê, há-de correr bem. E agora, a força da tal lei da alternativa. Encostados à parede, com o dinheiro a diminuir, somos empurrados para a poupança. E talvez desta lei da necessidade, desta lei dura do que é realmente possível ou não é, nasça em nós uma nova mentalidade. Por isso sim, “austeridade” também. É uma palavra feia que nos caiu em cima e nos verga, mas quem sabe... pode salvar-nos daqui para a frente. Tenhamos esperança de sairmos de tudo isto mais fortes e mais sábios. Não é feito disso o processo de crescimento?    




Rodrigo Guedes de Carvalho


Daqui






Austeridade foi a palavra que ganhou. Venceu à esperança. Venceram os cépticos em vez dos optimistas. Talvez seja mesmo um sinal dos tempos. Ou então uma mostra que o povo português é e sempre foi cinzento e stressado. Demasiado fado?


Austeridade foi a palavra que sucede a vuvuzela(2010) e a esmiuçar (2009).




E se eu pudesse escolher uma palavra qual seria? Depois de muito pensar escolheria Espanto. Foi um ano de espantos, de descobertas mais e menos felizes, de sobressaltos e de ultrapassagem de obstáculos; do nascimento da minha bebé e da maravilha que isso transmite. Espanto pela bondade das pessoas. Espanto pela maldade das pessoas. Espanto pelo estado do mundo. 
E se pudesse ser uma frase inteirinha? Hummmmmmm. Eu cá escolheria a "Tás a brincar comigo?". Dá ou não para tudo e mais alguma coisa?






E vocês, que palavra escolheriam?

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