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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Ser verdadeiramente filho



é dizer, sempre que o caldo entorna, nem que seja um bocadinho:



Não gosto de ti.

Já não sou teu amigo.

Já não te dou um beijinho.

És má.

Gosto mais do pai.

Eu é que mando.

Vou pedir à avó.

Quero agora!

Dá-me já!

Tens calma?

Que chata!

És gorda (ou velha, ou feia, ou má...já disse esta, não já?).




Parece terrível, não parece?
Mas não é...ou nem por isso.
Tenham calma (já diziam os nossos filhos).


Ser verdadeiramente filho é também dar abraços e beijinhos, apertar com força, agarrar nas nossas bochechas com as duas mãos e pedir muitos miminhos. É chamarem-nos de princesas e amorzinhos. É esperar pela roupa aconchegada antes de adormecer. É a sensação reconfortante de bem querer.


As coisas menos simpáticas não podem nem devem ser levadas à letra. É a forma dos nossos diabinhos nos mostrarem a sua irritação. Não é fácil para eles contar até 10 e gerir a frustração.


Temos de aprender a ouvir sem reagir, sem sentirmos tudo como um enorme ataque pessoal, como se assim já não fossemos boas mães, ou pais.
Temos de aprender a não sermos tão drama queens.


As relações saudáveis passam por isto e ainda bem.
Mais complicado é uma família onde as crianças não tem espaço para se zangarem com os que mais amam, assim de vez em quando.


Os pais só irão sentir alguma segurança em relação à atitude que devem adoptar quando puderem identificar e até se sintonizar com o sentimento que desencadeou esse comportamento na criança.

A criança só pode desenvolver a capacidade de tolerar a própria frustração a partir da capacidade que os seus pais apresentam de suportar a insatisfação que a criança experimenta nessas situações, o que eles demonstram quando conseguem impor e sustentar limites.



Keep calm. Aprender a ser pais não deve ser assim tão difícil. Afinal já todos fomos filhos, não já?


Enjoy the ride!






Uma ode aos filhos, depois da ode às mães (aqui).









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2 comentários:

Sara disse...

Foi a primeira vez que visitei este espaço mas adorei estas considerações... ADOREI!! Voltarei mais vezes, certamente!

Bala disse...

Costumo dizer-lhe "Não faz mal, eu gosto de ti na mesma" :)

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