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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Dicas de uma blogueira viajante



Foi este o 1º post que escrevi sobre a viagem que fizemos, uma roadtrip a Espanha – Ávila-Segóvia-Madrid-Toledo-Mérida. E depois aqui comentei que ia dividir um post em vários e a ideia continua a ser escrever um post sobre cada lugar visitado.

Mas antes disso, deixo-vos umas considerações gerais.

Assim de repente lembro-me que na viagem à Tunísia, a Cabo Verde e à Ilha Margarita, fizemos alguns passeios com a ajuda de um guia local. E na viagem à Argentina, como fomos a lugares tão diferentes e pouco conhecidos em Portugal (tivemos de marcar a viagem directamente com uma agência Argentina, porque cá as agências não tinham o percurso que nós queríamos), o guia foi uma ajuda preciosíssima. Mas na maior parte das viagens não precisámos, ou melhor, riscámos essa possibilidade. Não que não seja interessante ou necessário, mas gostamos de ter os nossos timings. E se nas primeiras viagens que fizemos, fui um pouco verde para esta exploração do desconhecido, a experiência fez com que os lugares desconhecidos se tornassem nossos velhos amigos, por causa de toda a pesquisa que encetámos antes das viagens. 

Quem não gosta de comprar um presente e imaginar a reacção da pessoa que o vai receber? Acho esse momento de espera tão mágico! Aqui é basicamente a mesma coisa. Preparar uma viagem, marcar as passagens, olhar no mapa, escolher itinerários, pesquisar sobre as terras, as cidades, os bairros, é do melhor que há. Quase tão bom quanto a viagem em si.

Então a minha primeira dica é aproveitar a pré-viagem, gozá-la muito, pesquisar ao máximo, ou seja, viajar ainda sentado no sofá.

Então podemos sempre contar com o apoio de um outro tipo de guias, em forma de livro, com mapas, dicas e sugestões. Se sou fã dos guias da Lonely Planet , mas principalmente da American Express, sou ainda mais fã do Google e de viajar pela internet. E embora também entre em sites como o Tripadvisor, o que mais adoro são blogs, comentários de quem já lá esteve, que explica o que fazer, como fazer, onde comer… Se juntarmos um bom guia com estas dicas fica praticamente perfeito. E o que falta para ser perfeito? Aceitar a imprevisibilidade das coisas. Posso dizer-vos que tinha uma lista enorme de sítios para visitar e lojas onde comprar e as duas lojas que mais gostei em Madrid, encontrei-as por acaso, assim do nada.

Andar com wi-fi atrás é o ideal. O que mais se vê nas portas dos bares de tapas em Madrid é “wifi gratuito”. Estou em crer que é pela febre do instagram! 

Em relação aos blogs, foi curioso que encontrei imensas dicas fantásticas em bloggers (blogueiras) brasileiras. Foi através de um desses blogs que descobri um sítio maravilhoso para almoçar em Ávila e provar o famoso Chuletón de Ávila, de comer e chorar por mais. Até comentei com o marido que acho imensa piada a esta forma de passar a informação – por isso acho os blogs tão importantes, conseguimos dicas excelentes!

Portanto, pesquisem, pesquisem, pesquisem e façam-no com imensa paixão!

Outra dica que traz com ela uma pergunta: escolher entre carro ou avião? Esta é difícil! Se possível optar pelos dois. Viajar de avião e alugar um carro à chegada. Foi o que fizemos quando fomos a Los Angeles e foi a forma gira que encontramos de conhecer Malibu, Santa Monica, Santa Bárbara, Venice Beach e percorrer sem pressas a Mulholland Drive.

Desta vez o estarmos com carro em Madrid foi precioso. Aliás, estarmos com carro em Espanha fez com que conseguíssemos ver tantas cidades lindas em 4 dias. Tinha imensos sítios para visitar e pouco tempo para tudo. E aqui entre nós, foi giro passear por vários pontos de Madrid by night e ver a loucura que é a movida madrilena, e depois passear num sábado de manhã às 9h da manhã e ver a cidade quase deserta. Esta malta deita-se tarde e 9 da manhã de sábado é como se fosse 6 da manhã para nós! Tínhamos a GranVía quase só para nós. E que giro que foi. 

O ideal seria ter tempo para estas tours de carro e depois para percorrer a pé os bairros mais emblemáticos. Como estávamos sozinhos, tentámos aproveitar muito bem todos os bocadinhos. Sim, sem dúvida que se tornaria uma viagem muito cansativa para os miúdos. Assim aproveitámos cada bocadinho como se fosse o último.

Só tenho de ir avisando que os parques subterrâneos em Madrid são um bocadito puxadotes!

Para terminar, o marido acha que sou uma tonta por não ter marcado sempre para a mesma cadeia de hotéis. É que depois de termos descoberto o AC Hotel by Marriot quando estivemos em Sevilha, ele achava que deveríamos continuar com esta cadeia, que não havia como errar. Mas como esta viagem também era um pouco de pesquisa, resolvi investigar mais um pouco, para vos poder deixar as minhas recomendações.

Portanto, tenho 3 cadeias de hotéis para vos apresentar, que me parecem ideais na relação qualidade preço. Não sei se todos os hotéis são iguais, porque cada cadeia tem hotéis de pelo menos 3 e 4 estrelas (mas alguns também de 2 e 5). As de 4 são top. Adorei e recomendo. Hotéis super cosmopolitas!



Cadeia Sercotel – com mais de 150 hoteis localizados em mais de 80 destinos espalhados por Espanha, Andorra, Colômbia e Portugal (Hotel Açores Lisboa)

Cadeia NH Hotels – das três esta é a maior, com cerca de 400 hoteis espalhados pelo mundo inteiro, inclusivamente 2 em Lisboa (NH Lisboa Liberdade e NH Campo Grande)

Cadeia Ac Hotel by Marriot- o grupo espanhol AC Hotels por Antonio Catalán e a Marriott International de J.W. Marriott criaram a AC by Marriott, tendo 80 hotéis localizados em Espanha, França, Itália e Portugal (AC Hotel Porto).






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