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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Os primeiros onze dias de Setembro


Voltei a casa depois de um mês de ausência.
Foi o nosso aniversário de casamento.
Cortei o cabelo numa mudança bastante radical.
Fomos fazer uma roadtrip a Espanha, just the two of us.
Senti saudades dos miúdos, muitas, muitas, muitas. Mas confirmei, mais uma vez, que uma parte da minha vida passa exactamente por voar, sair, respirar outros ares.
Comecei a trabalhar.
Os filhos voltaram para o colégio.
As rotinas aos poucos estão a começar a instalar-se, mas é tão difícil.
Não consegui escrever um post sequer. Este é o primeiro.
Soube que a Nonõ tinha partido e chorei baixinho. Por ela, pelos pais e por outras, tantas, Nonõs que também nos deixaram.
E escolhi o dia 11 de Setembro para voltar, para renascer das cinzas. Não poderia ser mais simbólico - You may say I'm a dreamer, but I'm not the only one.



E tenho tanto por vos contar que nem sei por onde começar.
Começo aos poucos, devagar, sabendo que o caminho se faz a caminhar.

E vou separar por posts, para ter a certeza que consigo escrever sobre tudo - se estiver à espera de preparar um post gigante, nunca mais é sábado :)

Fiz anos. 39. Acho que foi a primeira vez que me custou fazer anos. Não me apetece entrar nos entas. E pronto, quem diz a verdade não merece castigo. Nunca soube o que era a crise dos 30. Na realidade, amei fazer 30 anos. Os 30 tinham muito mais pinta do que os 20s. Agora os 40 estão a ser mais difíceis de aceitar.

Então tomei uma decisão. Em vez de fazer disto uma crise, vou brincar com a situação. Em vez de esconder a cabeça na areia, vou tentar fazer uma despedida em grande e uma entrada ainda mais espectacular. Quero fazer ao longo deste ano coisas que marquem, quero tomar mais conta de mim, quero divertir-me muito e entrar em grande estilo na nova década que se avizinha.

E a primeira resolução foi a viagem, uns dias de escape, um voltar a fazer algo que tanto adoro, depois de uns anos parada. Mas sobre isso falarei num próximo post.

A segunda resolução foi o corte de cabelo. Entreguei-me totalmente nas mãos da Marisa e o resultado não podia ter sido melhor. Cor para esconder os aborrecidos brancos - depois de experimentar deixá-los aparecer, cansei-me deles - e um corte de miúda que dizem que me ficou a matar (até em Espanha ouvi piropos e que giros que eles são).
Já tinha confiado na Marisa para o alisamento, que ainda dura (podem ver aqui) e para o look do último 4D&Friends (ver aqui) e agora voltou a deixar-me maravilhada. E fiquei tão contente por saber pela própria que muitas de vós já a procuraram depois de lerem o meu post. Isso significa que me acompanham, que confiam no que eu digo, que sou credível. É o melhor presente que me poderiam dar.

A terceira resolução foi algo que andava a procrastinar há milénios. Fazer uma arrumação à séria no closet. Consegui seguir a máxima - Se não visto não está lá a fazer nada. Yurrayyyyy
Mas custa. Custou que se fartou. Ou porque se não serve agora, ainda pode vir a servir um dia, ou porque se não se usa agora ainda se pode vir a usar ou quem sabe se a filha não vai adorar quando crescer... E aqueles soutiens, cintas de grávida, roupinha mum to be? E se?...
Tive de lutar contra tudo isto, mas saí mais leve desta batalha. Muito mais leve.

Confesso que decidi fazer um passo intermédio entre o tirar e o doar. Tinha uns espaços vazios numa cómoda e passei para lá as peças que ainda não estava preparada para largar completamente. Então fiz um desmame: passaram para lá, para longe da vista de todos os dias, algumas peças. Se não as for buscar no próximo mês, então saem cá de casa nessa altura, definitivamente.

Temos de facto de aprender que há um número reduzido de peças que têm mesmo o tal twist vintage que se considera intemporal. Todas as outras... bem, as coisas voltam, mas voltam com outras cores, cortes, texturas, tecidos. Outra dica importante que não podemos esquecer é que as peças têm de ser guardadas em lugares específicos para que na hora de escolher o look seja super fácil de achar. Este já foi algumas vezes o meu grande drama, saber o que vestir, mas não encontrar a peça, ou não saber o que vestir e cansar-me rapidamente de procurar porque não estava tudo arrumado de uma forma que facilitava a procura. E quantas vezes me esqueci que tinha uma blusa, porque estava pendurada debaixo de outras, vez após vez?

As que ficaram separei por cores, estilos e comprimentos. E uso, claro! (a sugestão é: das mais claras para as mais escuras, tecidos delicados para tecidos mais grossos, de roupa mais trendy para os looks mais desportivos...). Falta-me padronizar os cabides. Sugestões de onde encontrar cabides simples e minimalistas?

E neste momento estou a começar um novo passo, quanto a mim essencial neste processo todo. Devo usar todos os dias uma peça diferente. Só assim saberei se o que ficou é para vestir ou não. Claro que vou deixar de lado roupas de festa, roupas demasiado quentes ou já demasiado frescas para o tempo que se está a fazer sentir. Se vestir e não voltar a tirar no minuto a seguir, é porque é para manter. Se não conseguir vestir, vai imediatamente para a gaveta de transição.

Cortar o cabelo e cortar uma série de peças do armário limpou-me a alma e organizou-me por dentro. É sempre uma excelente forma de re-começar um novo ano, já que Setembro é definitivamente o novo Janeiro.

Até já!







Styling - Marisa Imagem
Tee - Yes is always the answer 4D em parceria com a Chic Affair
Saia - Alperce
XL bag - Zara
Óculos - Ray-Ban
Fio - Terços da Lupinha

Paisagem - Ávila, 1ª paragem na nossa roadtrip.



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