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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Roadtrip III - Madrid


Confesso que estava eufórica. O meu aniversário ia ser passado em Madrid e, segundo o marido, podia fazer o que eu quisesse. Bolas, queria tanta coisa, queria que o dia esticasse e esticasse, a ponto de caber tudinho. Queria andar nas calmas, queria fazer sprints, queria bebericar sangria, queria picar e tapear muito, queria ver montras, fazer compras e sentir o pulsar da cidade. E ainda, se possível, tirar fotos e visitar alguns pontos emblemáticos. A última visita tinha sido há precisamente 7 anos. Por isso queria aproveitar cada bocadinho.

Não deu para tudo, claro, mas posso dizer que o tempo foi muito bem aproveitado.

Começámos o dia nos arredores de Madrid, mais precisamente no Chic Outlet las Rozas Village.

Valeu pelo passeio, valeu pelo espaço que é lindo. Não valeu tanto pelos preços. Eu que estava à espera de descontos no valor de 50, 70, 80%, o que mais vi foram descontos de 30%, o que continua a ser pouquíssimo para preços tão elevados.

Mas valeu pelas marcas: BDBA, Loewe, Burberry, Adolfo Dominguez, Carolina Herrera, Purification Garcia, Bimba y Lola, Petit Bateau, Nanos...

Não há roupa com ar de quem está ali há mais de 3 anos e não há ali roupa com ar de que não se vendeu nas lojas normais. Nada disso. É tudo muito actual e com muito bom ar.




E claro que não saí de mãos vazias, porque aqui ou ali ainda encontrei algumas coisas que valeram a pena. Mas sem dúvida o que mais valeu foi uma surpresa maravilhosa que tive na Cosmetics Company Store . Era o dia dos meus anos e lembrei-me que queria um mimo especial. Entrei na loja e perguntei se faziam maquilhagem. A rapariga, a querida Nuri, respondeu que não. Eu fiquei triste e desabafei que era o meu aniversário e queria poder estar assim janota, já que me tinha maquilhado no quarto de hotel, à pressa. E ela, do nada, disse que o fazia com todo o gosto e que era o seu presente. Foi extremamente cuidadosa, perfeccionista e ainda levei o maior dos piropos quando soube que eu fazia a idade que fazia e que tinha 4 filhos. Foi o máximo. Disso nunca me hei-de esquecer!














Saímos já com um ratinho no estômago, mas não queria almoçar por ali. Tinha na minha lista um almoço marcado no mercado de San Antón e era para lá que íamos.

Ao estacionarmos numa rua perto, do nada e completamente por acaso, encontrei uma loja que me prendeu a atenção, pelo bom gosto e pelo look. Entrei e só quando a vendedora, simpatiquíssima, me explicou é que realmente percebi que era uma loja chic de 2ª mão. Pensei logo que tinha de partilhar esta informação convosco. Vale MUITO a pena: Le Comptoir, na Calle San Marcos 36 (pertinho do mercado).


No mercado passeámos, tapeámos, conversámos, como se o tempo fosse todo nosso, como se não tivéssemos pressa, como se não tivéssemos nada combinado. Conseguimos aproveitar o momento com um "e depois logo se vê a maratona que temos de fazer".


Amei o mercado. Chueca é o máximo e o mercado é o espelho de um bairro que está sempre na moda.

São uns 3 andares com corners oferecendo todo tipo de comida: desde peixes, frutas, verduras e hamburgueres, até sushi e as famosas tapas, claro – que custam a partir de 1 euro! O cliente pode comer no balcão e nas mesinhas, ou levar a compra para ser preparada no “La Cocina de San Antón”, restaurante do terraço.

Já conhecia o Mercado de San Miguel, mas o San Antón é um must-go, sem dúvida!








E o resto da tarde foi de compras. 

Levava a lista e às páginas tantas já nem lista tinha.

Primeiro fomos à Chucu-Chu, uma loja para criança e adulto, com porta-fechada e preços de cair para o lado de tão exorbitantes que são. Mas valeu por conhecer este conceito diferente e por conhecer o dono, um madrileno altivo com porte aristocrático.

Se eu soubesse escrever muito bem espanhol pedia uma indemnização à El lagarto esta Llorando. Em Sevilha a loja estava fechada para férias e em Madrid estava fechada por motivos pessoais ou familiares. Queria tantoooo conhecer e ainda não foi desta. Só pelo esforço merecia um presente especial!


De lá ainda fomos à procura da Bodoques e que bem que soube chegar lá e estar em liquidação total!!
Depois estacionámos e fizemos a Serrano e a Lagasca a pé. Esta última é a loucura total. Porta sim, porta sim são lojas lindas, a maior parte já conhecia. Comecei por gastar vários euros na Bonnet à Pompom e Bonpoint e ainda Nanos. Felizmente sobraram uns euritos para a Mi Pequeno Lucas e por esta altura já o marido fazia cara de desesperado como quem diz "Bolas, quem a mandou deixar fazer tudo o que quisesse?". Pelo meio ia comprando coisas mais pequenas, na Nicoli, na La Oca Loca, na Nice Things. Nem que fosse um par de meias, queria mesmo trazer qualquer coisa de cada loja. E não costumo dizer mal das marcas portuguesas, nem das pessoas que estão atrás do balcão das nossas lojas, mas ali posso dizer que houve uma loja que se destacou e muito pela positiva, a Bonnet à Pompom, e uma que se destacou pela negativa, a Al Agua Patos. Que senhora intragável. Não sei se era dona ou empregada, não interessa. Intragável mesmo!







Andei tanto e fiz tanto entra e sai que até eu estava de rastos. Resolvemos dar um giro pela cidade, de carro, claro, para ganhar forças e resolvemos seguir a dica que nos deram, de jantar no Celso y Manolo. Uma tasca muito antiga, recuperada e cheia de encantos mil. Muito gira, muito cheia e com uma sangria divinal. D-I-V-I-N-A-L. Foi aí que me restabeleci da tarde louca de compras.




Muiiiiiiito cansada, mas a beber talvez a melhor sangria que já bebi na vida!

Adorei este sinal. realmente os bares e cafés apostam em letreiros deste género para atrair mais clientela.
É que já ninguém passa sem internet!


De lá ainda fomos beber mais um copo à Latina e seguimos directos para o bairro de Salamanca, pois era definitivamente hora de dormir.




De manhã acordámos bem cedo, para mais um giro, desta vez na pacatez da cidade - incrível como Madrid às 8 da manhã de um sábado é mais parada do que Lisboa em Agosto.




Fomos ver o Museu Reina Sofia e fomos visitar o Caixa Forum, com o jardim suspenso mesmo ao lado.



Resolvemos ir a San Ginés provar o famosos chocolate quente com churros, de comer e chorar por mais (é tradição madrilena desde o séc. XIX), e andar pela zona da Plaza Mayor e da Plaza del Sol. Não resisti e ainda dei um saltinho à TopShop e à nova loja da Apple (que portento!).












Antes de nos despedirmos desta cidade cheia de movida, fomos tirar uma foto de recuerdo às Torres Inclinadas (Plaza de Castilla), cenário de filme, mas que ainda não tinha visto ao vivo e a cores.





Penso que de tudo o que levava na lista, ficou a faltar subir ao 7º piso do terraço panorâmico do Círculo de Belas Artes, visitar a Casa de Campo e tomar um refresco nos jardins secretos de Salvador Bachiller (na caótica Calle Montera, 37). Já imaginaram, um café dentro de um jardim, que tem de se entrar por uma loja? Depois de passarmos por malas e bolsas em pele, vamos encontrar no piso 3 um salão de chá, hiper requintado, silencioso e relaxante e no piso 4 vamos descobrir um magnífico oásis urbano. Top.


Não queria dizer adeus, não me queria ir embora, não queria mesmo. Por mim mudava-me para Madrid e sei que seria muito feliz por ali.

Mas Toledo esperava por nós e só isso é que não me fez deitar uma lagrimita à despedida.


Então não sai um adeus. Sai um Hasta luego Madrid. E baixinho murmuro-te: me he enamorado  de ti.





1º look - Tshirt 4D&Chic Affair
calças compradas em Sevilha
sandálias na Sublime-Marca a Diferença
óculos Tom Ford
mala xl da Zara

2º look - tshir 4D&Chic Affair
saia Vintage Bazaar na Sublime-Marca a Diferença
sandálias na Sublime-Marca a Diferença
óculos H&M
mala xl da Zara




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1 comentário:

Diana Mora Moraes disse...

Madrid é sempre Madrid! :)
uma cidade a visitar muitas vezes!! :)

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